O presente trabalho aborda algumas reflexões referentes as discussões de gênero e sexualidade dentro do espaço escolar, bem como busca problematizar as construções das identidades e violências de gênero, além da LGBTfóbia. As indagações aqui propostas possibilitam debater as múltiplas formas de violência que o ambiente educacional, quiçá, apresenta numa estrutura de sociedade patriarcal-capitalista-racista. Por exemplo, a homofobia, as práticas sexistas e misóginas que invisibilizam as mulheres ao longo da história na tentativa de silencia-las, e também segregar sujeitos que fogem da heteronormatividade. Assim, baseamos as análises na perspectiva histórico-crítico, numa pesquisa qualitativa e exploratória, usando ferramentas para coleta de dados como o questionário, tudo isso para alinhar teoria e prática. Diante da relevância do tema, é fundamental pensar o ensino do respeito e plural. Logo, o nosso compromisso é no ensino-aprendizado democrático, na liberdade de ser e viver uma vida sem violência, na igualdade enquanto direito humano fundamental de todos (as) dentro e fora da instituição escolar. Portanto, concluímos que, na área da educação, as abordagens de gênero configuram-se um conhecimento necessário a ser debatido, diante das inúmeras formas de violências que pode apresentar na escola. Há um cenário de neoconservadorismo que estrutura as opressões e produção das desigualdades, em bases nada democráticas, contrárias ao respeito as liberdades de escolhas e nossa intenção é problematizar tudo isso.