O ensino de química demanda um esforço do professor para criar um ambiente de aprendizagem onde os conceitos teóricos e abstratos da disciplina sejam clara e corretamente relacionados aos fenômenos e materiais cotidianos. O conteúdo de tabela periódica, por exemplo, tem lugar na memória popular como um assunto predominantemente memorístico, enquanto há amplas possibilidades de abordá-lo de maneira significativa. Dessa forma, o presente artigo objetiva versar a respeito da utilização de metais em química medicinal e sua contribuição para a saúde humana, apresentando ainda fatores controversos de sua utilização. Propõe-se estabelecer um elo entre alguns elementos químicos mais conhecidos e suas relações com o cotidiano da sociedade, servindo como tema gerador para contextualização no ensino de Química e áreas correlatas. Nessa perspectiva, os metais de transição possuem grande usabilidade na área da saúde, que constitui um assunto atrativo e de caráter interdisciplinar para o ambiente de ensino, por se tratar de uma área potencialmente significativa dentro da realidade de professores e estudantes. Tal estudo firmou-se numa análise sobre a perspectiva Freiriana de Tema gerador concatenado a discussões da literatura a respeito da aplicação de metais nos campos da medicina. Nesse sentido, a pesquisa propõe uma análise particularizada de quatro (4) metais de transição do bloco "d" da tabela periódica, a saber: Vanádio (V), Cobalto (Co), Prata (Ag) e Mercúrio (Hg). Tais elementos possuem vasta importância tecnológica e serão apresentados com a perspectiva de despertar o interesse do educando pela Química e sua percepção de que essa ciência está onipresente em situações da vida diária. Desta forma, espera-se que este estudo sirva de apoio para educadores da disciplina de química e áreas correlatas para um ensino contextualizado e significativo.