A linguagem se destaca como uma das formas mais significativas de expressão e representação de uma cultura nacional, tanto na modalidade oral quanto na escrita. Da mesma forma que as linguagens primitivas evoluíram em direção ao contemporâneo, as línguas também se desenvolvem e se ajustam às demandas atuais. Por conseguinte, é fundamental que honremos a diversidade linguística que reflete a riqueza de uma nação, sobretudo no Brasil. Este Artigo consiste em uma análise bibliográfica de caráter qualitativo descritivo em revistas, textos acadêmicos, dissertações e teses com o objetivo de desconstruir o preconceito linguístico, reduzindo as disparidades linguísticas presentes nos contextos escolares e na sociedade. A proposta utiliza atores como Bagno (1999), Gomes (2011), Ilari (2011) e outros para teorizar sobre o preconceito linguístico em ambientes escolares. Realizamos busca na base de dados dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e, por fim, selecionamos artigos que atendiam plenamente aos objetivos deste artigo. A análise destas descobertas permite-nos examinar a importância do preconceito linguístico nos ambientes escolares e o papel dos educadores na utilização de múltiplas modalidades linguísticas na sala de aula, e de extrema importância que os alunos tenham conhecimento para que possam respeitar, compreender, valorizar as diferenças linguísticas, considerando que trate como prática social e não como erro gramatical.