O presente artigo é um recorte de uma dissertação de mestrado cujo objetivo foi analisar o papel e a usabilidade dos recursos e ferramentas de acessibilidade digital desenvolvidos e utilizados na 14a Reunião Regional da ANPEd Sudeste. Nesta pesquisa, problematizamos a acessibilidade digital enquanto um direito humano e a construção da acessibilidade no contexto da 14ª Reunião Regional da ANPEd Sudeste. Também analisamos a usabilidade dos dispositivos elaborados pela comissão de acessibilidade na busca por compreender se esta usabilidade auxiliou o processo de autonomia desses sujeitos. Considerando a acessibilidade digital enquanto um direito humano e tendo em vista o protagonismo das pessoas com deficiência, compreendemos que a ausência de ações para a construção de acessibilidade nos ambientes acadêmicos e científicos remotos contribui com a lógica da exclusão de direitos da pessoa com deficiência. Após a análise, apreendemos que a usabilidade dos dispositivos desenhados para a 14º Reunião Regional da ANPEd Sudeste foi alcançada a contento, dentro das possibilidades de promoção de acessibilidade digital e por fim, concluímos que no diálogo sobre autonomia e participação social, na usabilidade dos dispositivos de acessibilidade digital para pessoas com deficiência, é necessário que haja acessibilidade atitudinal e escuta ativa às singularidades dessas pessoas, de modo que participem de ambientes e eventos remotos com autonomia e em igualdade de condições.