A integração das pesquisas que envolvem a iniciação científica de modo a ampliar o conceito e abordagem de ciências é algo muito motivador e necessário no contexto do ensino médio, em especial, aos jovens da zona rural, na qual se remete este trabalho. A possibilidade de promoção de espaços dialógicos, com outras áreas de ensino, amplia as pontes de realização de pesquisa envolvendo questões locais com as diferentes abordagens pedagógicas e metodológicas para compreensão do método científicos, saberes e tipos de pesquisas de forma ampla com objetos de aprendizagem de forma integrativa, viva e concentra. Com isso, o presente artigo objetiva compartilhar uma experiência de ensino no itinerário formativo de Iniciação Científica realizada no ano de 2023 para as turmas da 1ª e 2ª série do Ensino Médio com Intermediação Tecnológica, envolvendo docentes das diversas áreas da unidade escolar. A metodologia adotada foi de um estudo aplicado, de natureza e análise dos dados narrativos, ao longo das aulas, além da análise textual presente nos chats e no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Por meio dos diálogos dos discentes e mediadores envolvidos na rede. Também foram considerados para análise dos dados, os relatos dos docentes envolvidos nas aulas após a sua execução. Os resultados encontrados submergem a compreensão da amplitude do processo de pesquisa pelos estudantes e a ampliação do conceito de ‘pesquisa’ em se tratando da educação básica. Concluímos ao longo dessa pesquisa que envolver o diálogo e estabelecer parcerias dialogadas são formas assertivas de oportunizar a vivencia de uma ciência viva e integrativa aos alunos da rede básica de ensino.