A afetividade é intrínseca ao ser humano desde o seu nascimento, perpassando por todas as etapas da vida humana. Nesse sentido, é relevante enfatizar e considerar os aspectos afetivos em todas as relações que existem no mundo, principalmente quando se relaciona essa temática com as práticas educativas. Nesse viés, o presente artigo tem como objetivo relacionar a afetividade com o processo de ensino e aprendizagem, rompendo com a dicotomia que existe entre esses dois conceitos. Além disso, buscou-se analisar e diferenciar a afetividade de suas derivações e enfatizar a importância que o professor tem como mediador do processo de ensino e aprendizagem e na condução dos afetos. No percurso metodológico foi realizada uma pesquisa qualitativa, de caráter bibliográfico e para fundamentar esse tema buscamos enfatizar as ideias de Wallon, Vygotsky e Piaget, apresentando as suas percepções, principalmente relacionadas ao ensino e aprendizagem, as quais são o foco da pesquisa, utilizando para isso, plataformas de pesquisa como a Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico. Nesse viés, o papel do professor se apresenta como essencial, tendo em vista que é a partir da interação professor-aluno que se estabelece uma troca positiva ou mesmo negativa, que realça ou retarda a construção e aquisição do conhecimento pelos alunos. Ademais, é importante ressaltar a influência e contribuições quando consideramos a afetividade como primordial a sala de aula, de modo a possibilitar a construção de indivíduos completos e holísticos, dispostos e capazes na resolução de conflitos, não só nos aspectos cognitivos, mas também nas relações sociais.