Ao observar o contexto da Educação Básica brasileira, é percebida uma crescente demanda de profissionais que atuam na condição de professores auxiliares de sala, na lida com o atendimento de estudantes com Necessidades Educacionais Específicas (NEE), principalmente de crianças e adolescentes neurodivergentes. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo central analisar quais são e de onde partem as principais dificuldades da atuação dos referidos profissionais em recorte. Os procedimentos metodológicos utilizados para produção deste trabalho foram 1) Produção e compartilhamento de um formulário com perguntas para a construção de dados que nos permitem investigar as práticas dos que atuam junto aos estudantes com NEE; 2) Análise do que a legislação vigente diz a respeito desta prática pedagógica e, por último, 3) Análise da revisão bibliográfica do que vem sendo discutido acerca do tema. Como referência bibliográfica, utilizamos os autores Montoan, Sassaki e Deliberato, no que diz respeito à temática da Educação Inclusiva; e Novoa e Libaneo, referente à formação docente. Entre os principais resultados encontrados, destacam-se: 1) Uma lacuna na formação dos cursos de Pedagogia, relacionada à profissão referenciada; 2) Ausência de reconhecimento como profissionais da educação e, por fim, 3) Necessidade de direcionamento de suas funções. Tais resultados implicam a necessidade de mapear o que vem sendo discutido no âmbito acadêmico com o objetivo de subsidiar tal práxis, assim como compreender o que é preciso para ajustar as carências desta formação.