A presente pesquisa tem como propósito analisar como acontece o processo de intervenção pedagógica durante e após as crises de uma criança portadora do Transtorno Opositor Desafiador (TOD) dentro do espaço escolar e como os profissionais da instituição veem/percebem/reagem sobre a postura da aluna nesses momentos. Visto que o TOD ainda é um transtorno desconhecido pelos profissionais da rede municipal de ensino de Alcobaça. O corpo da pesquisa evidencia relatos da equipe escolar, alunos, familiares, mediados em tempo/espaço da escola. A pesquisa foi desenvolvida a partir da concepção qualitativa, na perspectiva de Estudo de Caso. Como aporte teórico foram utilizadas obras de Oliveira (1977), Vigotski (1998), Brites e Brites (2019), Barkley, Robin e Benton(2016), dentre outros. Para dar ênfase aos estudos adotamos coletar dados a partir da observação comportamental da aluna em sala de aula, de vídeos nos momentos de crise, convívio com outras crianças, nas atividades propostas, na resolução das mesmas, anotações em tabela comparativa por semanas alternadas. O resultado foi obtido através de questionário, rodas de conversa. Estas informações evidenciaram a necessidade de conhecer as características e como se diagnostica o TOD e as abordagens que devem ser realizadas para que a inclusão no processo educacional aconteça sem maiores rupturas do/no sócio cognitivo, onde o aprender seja mediado pela ação x reflexão x ação. Para tanto é imprescindível e perceptível a necessidade de formação continuada dos profissionais para que compreendam como desenvolver um trabalho específico no processo ensino aprendizagem em criança que apresentam tais distúrbios e, garantido no currículo escolar bem como a adequação do Projeto Político Pedagógico (PPP) metodologias inclusivas onde aconteça o acolhimento necessário e uma aprendizagem significativa nos padrões apresentados pela criança de modo que possa haver uma consolidação de aprendizagem positiva para o estudante.