O objeto deste artigo é a relação dos Ambientes Virtuais de Aprendizagens (AVA) com a prática pedagógica desenvolvida na educação básica. O interesse em estudá-lo parte da seguinte problemática: o que pensam professores estudiosos a respeito do uso dos AVA e das Tecnologias da Informação e Comunicação como ferramentas de apoio ao processo de ensino e aprendizagem na Educação Básica? O objetivo desta revisão de literatura é refletir sobre o uso dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) como ferramenta pedagógica de apoio ao processo de ensino e aprendizagem, contribuindo com as pesquisas que já estudam esse fenômeno, e justifica-se pela importância de acompanhar a maneira como os AVA vêm sendo desenvolvidos e aplicados como apoio no processo de ensino e aprendizagem na Educação Básica, a fim de oferecer um olhar prudente em relação aos constructos cognitivos que estão sendo formados com base nos recursos tecnológicos. A metodologia de trabalho utilizada para atender ao objetivo proposto está direcionada pela abordagem qualitativa e tem sua discussão embasada na técnica de análise temática proposta por Bardin (2009). Os resultados mostram que há uma concordância entre os autores que legitima os Ambientes Virtuais de Aprendizagens como ferramentas tecnológicas de apoio ao processo de ensino e aprendizagem em todos os segmentos da Educação básica, incluindo a EJA, e as classes hospitalares, porque favorece “ensinar e aprender de inúmeras formas, em todos os momentos, em múltiplos espaços” (Moran, 2015), estendendo-se também como instrumento de organização e desburocratização de processos escolares.