No Brasil, as enteroparasitoses são frequentes, especialmente entre as crianças e adolescentes. Além dos sintomas como diarreia crônica, má absorção, anemia ferropriva, temos a baixa capacidade de concentração e dificuldades na aprendizagem. O objetivo desta pesquisa, foi abordar as principais parasitoses intestinais e a educação em saúde como ferramenta para a profilaxia dessas doenças. Dentre as principais espécies de parasitos intestinais podemos citar o Ascaris lumbricoides, Strongyloides stercoralis, Ancylostoma duodenale, Schistosoma mansoni, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis e Giadia lamblia. Foi realizada uma revisão narrativa da literatura em bases de dados online, pesquisadas através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino Americana em ciências da saúde (LILACS) e cadernos de graduação. A revisão da literatura, inicialmente resultou na obtenção de trinta (30) artigos, dos quais apenas oito (8), atendiam aos critérios de inclusão. Os resultados apontam que as crianças e adolescentes em idade escolar, são os mais acometidos por tais doenças, tendo como um dos danos causados, o baixo rendimento no aprendizado. Entende-se que medidas preventivas, incluindo educação em saúde, são formas de reduzir a transmissão de parasitos patogênicos e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos. Deste modo, são necessárias medidas coletivas e elaboração de programas públicos de saúde que norteiem as ações de saúde voltadas para combate dessas infecções. Por isso, o poder público deve intervir especialmente no recurso financeiro, no investimento em educação e nas condições sanitárias adequadas aos moradores da comunidade, pois é nítida a necessidade de implantação de políticas públicas voltadas para o saneamento do meio, educação e saúde da população.