O artigo em tela busca analisar as taxas de analfabetismo frente aos reflexos da desigualdade educacional e social entre as regiões do Brasil. Tendo em vista os recortes das taxas de analfabetismo no país, observamos que os maiores índices se concentram nas regiões nordeste e norte, respectivamente. A pesquisa é fruto dos resultados obtidos mediante as leituras e fichamentos realizados, na qual foi desenvolvida para a simetria educacional e social. Enquanto percurso metodológico, adotou-se uma abordagem qualitativa de cunho bibliográfico e documental, tendo como base teórica, estudos da legislação educacional, censos estatísticos e referenciais, tais como: Braga e Mazzeu (2017); Ferraro (2011); Goldemberg (1993); Pochmann e Silva (2020); Rodrigues e Araújo (2017); Souza (1999); dentre outros. As análises permitem inferir que o analfabetismo está ligado a diversos fatores. Entre os problemas existentes, destaca-se a disparidade social, que se manifesta principalmente nas regiões do Norte e Nordeste do país. A trajetória histórica da implementação da educação e do desenvolvimento industrial no Brasil evidencia que houve maiores investimentos em infraestrutura, educação, saúde e pesquisa nas regiões Sul e Sudeste, por parte de iniciativas públicas e privadas. Portanto, é possível concluir que a desigualdade tanto educacional como social é um reflexo das políticas e projetos adotados ao longo da história brasileira, marcada por avanços pequenos e gradualistas.