Artigo Anais do X Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

A CONTRIBUIÇÃO DA AUTORREGULAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO CONTEXTO ESCOLAR

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

A inteligência emocional pode ser definida como a capacidade de perceber as emoções e reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros, motivando-se a gerenciar essas emoções em si e nas relações interpessoais, de modo a contribuir para a resolução de conflitos. Ao passo que a autorregulação é caracterizada como sendo uma habilidade para monitorar e articular as emoções, a cognição e o comportamento, em busca de adequar as demandas cognitivas e sociais para determinadas situações. Esse processo de autorregulação pode ser considerado como um fator significativo para aprimorar a maneira pela qual a criança se percebe e se define. Dessa forma, é relevante discutir as contribuições da inteligência emocional, enquanto facilitadora da autorregulação, visto que ambas estão interligadas, ao desempenharem papéis fundamentais no desenvolvimento infantil. Essa percepção é desencadeada através da educação emocional, que, por sua vez, é o processo de ensinar e aprender sobre as emoções, com o intuito de desenvolver essas habilidades para gerenciar as emoções de maneira construtiva, refletindo diretamente nos aspectos anteriormente abordados. Tendo isso em vista, o objetivo deste trabalho é investigar de que maneira a inteligência emocional se relaciona com a autorregulação infantil no contexto escolar. Para tanto, realizou-se uma revisão integrativa da literatura, na qual foram incluídos artigos publicados nas bases: Portal Regional da BVS, Scielo, Google Acadêmico e PubMed. Os estudos foram designados a partir de critérios de inclusão e exclusão. A análise dos resultados evidenciou que promover habilidades que visem o manejo saudável das emoções desde as tenras idades pode acarretar contribuições significativas para o desenvolvimento humano, visto que a inteligência emocional na criança envolve aspectos do relacionamento interpessoal, autonomia e autoestima que podem auxiliar a longo prazo. Portanto, espera-se que essa pesquisa viabilize insights proveitosos, que promovam o desenvolvimento saudável das capacidades emocionais e de gestão comportamental na infância.

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