O estudo debruçou-se em relatar sobre a atuação das assistentes da educação infantil em um Centro de Educação Infantil da Rede Municipal de Fortaleza-CE, tecendo sobre suas práticas e ações no cotidiano com bebês e crianças bem pequenas. Caracterizada como uma das profissionais da educação atuante na primeira etapa da educação básica, esses profissionais desenvolvem suas práticas visando garantir o desenvolvimento integral de crianças com zero a três anos e onze meses de idade a partir de ações pautadas no educar e cuidar. Entretanto, os mesmos são alvos de desafios e dilemas no exercício de sua profissão, como a hierarquização do trabalho realizado, falta de políticas públicas de formação continuada que contemplem a categoria, baixos atrativos para exercício da carreira. Este estudo teve uma abordagem de cunho qualitativa com caráter descritivo, fundamentado em uma pesquisa bibliográfica com base em autores que abordam a temática, como Azevedo (2013), Oliveira (2011) e Souza (2021). Além do mais, usou-se também como base documentos e outros normativos que regem sobre a educação infantil e assistentes da educação infantil, LDB (1996), BNCC (2017), diretrizes pedagógicas para a educação infantil da rede municipal de ensino de Fortaleza (2024). Por meio dos resultados obtidos, conclui-se que as assistentes de educação infantil são primordiais para o atendimento da primeira infância, visto que elas, juntamente com as professoras, são responsáveis pela formação integral das crianças que frequentam as creches. Entretanto, evidenciou-se que essas profissionais ainda não atingiram o devido reconhecimento e valorização que merecem pelo trabalho que desempenham acarretando uma precarização do seu trabalho, seja pela sociedade, colegas de trabalho ou pelo governo. Assim, faz-se necessário ampliar o debate sobre a temática, na tentativa desconstruir os paradigmas que ainda cercam a categoria das assistentes e, dessa forma, garantir uma educação com qualidade e potente para a educação infantil.