Este artigo tem como objetivo apresentar evidências a respeito do Transtorno de Oposição Desafiante (TOD), através de uma pesquisa de campo realizada em três escolas municipais localizadas em Nova Iguaçu, município do Rio de Janeiro. Estas escolas foram selecionadas pois são instituições que fazem parte do Núcleo Especializado em Atendimento Pedagógico (NEAP), projeto da Secretaria Municipal de Educação (SEMED). A pesquisa consiste no acompanhamento do cotidiano escolar dos alunos que são atendidos pelo NEAP nestas escolas, que estão matriculados nos anos iniciais do Ensino Fundamental e possuem laudo em TOD ou hipótese diagnóstica. A pesquisa foi desenvolvida por meio da observação e realização de entrevistas com estes alunos e seus respectivos responsáveis; professores regentes; professores do NEAP. O Transtorno de Oposição Desafiante, conhecido como Transtorno Desafiador Opositivo, Transtorno de Oposição, Desafio e Transtorno Opositor Desafiante, é compreendido como um padrão de humor raivoso/irritável, de comportamento questionador/desafiante ou índole vingativa com duração de pelo menos seis meses, esse tipo de comportamento é exibido na interação. Diante da dificuldade de inserção do aluno com Transtorno de Oposição Desafiante na sala de aula, observou-se a necessidade de produzir evidências baseadas na realidade sobre o transtorno. Portanto, através da pesquisa de campo realizada, foi possível compreender as características do TOD, relacionar a teoria com a prática e possibilitou descobertas de como desenvolver novas abordagens pedagógicas para garantir a aprendizagem e o bem-estar para os alunos com TOD no ambiente escolar.