O objetivo deste texto é relatar as experiências e aprendizagens vivenciadas durante um projeto de Feira de Ciências em uma escola de ensino fundamental I localizada na cidade de Mossoró/RN. A rede de ensino promove, em todas as unidades de ensino fundamental I e II, o projeto de Feira de Ciências, cujo temática central é a inovação, a inclusão e o uso de novas tecnologias na educação. Esse projeto visa, primordialmente, introduzir a iniciação científica às crianças desde a primeira série do ensino fundamental. Como docente de uma escola dessa rede municipal, escola essa que é integrante da Rede PEA UNESCO, propusemos a realização de um projeto de Feira de Ciências com uma turma do 4º ano, abordando a problemática da cultura oceânica. Neste trabalho, relataremos as experiências de ensino e aprendizagem adquiridas durante o projeto, destacando a metodologia da sala de aula invertida e sua contribuição para a aquisição de saberes, promovendo assim, o conhecimento científico entre as crianças. A sala de aula invertida é uma abordagem pedagógica em que os alunos são introduzidos ao conteúdo fora da sala de aula, por meio de leituras, vídeos e outras atividades preparatórias, para que o tempo em classe seja utilizado para aprofundamento, discussão e aplicação prática dos conhecimentos adquiridos. Essa metodologia favorece o desenvolvimento da autonomia, do pensamento crítico e da colaboração entre os alunos. Promover a iniciação científica não só estimula a curiosidade natural das crianças, como também desenvolve habilidades de pesquisa, análise e resolução de problemas. Em resumo, o projeto de Feira de Ciências, aliado à metodologia da sala de aula invertida, proporcionou uma rica experiência de ensino-aprendizagem, contribuindo significativamente para a formação científica das crianças e para a promoção de uma educação mais inclusiva e inovadora, produzindo dessa forma conhecimento científico.