Um fato que vem aguçando o pensamento de educadores nesta atualidade é a questão de se pensar uma proposta educacional que permita ao indivíduo emancipar-se diante de todas as contradições presentes nas estruturas sociais, estabelecidas e camufladas frente aos interesses de uma classe dominante, que dissimula as relações instituídas neste contexto. Mas para a efetivação de uma práxis educativa que tenha como fundamento a emancipação é necessário que o educador e o educando possam posicionar-se criticamente junto a sociedade em uma perspectiva política de contestação e resistência rompendo ao comodismo alienante e passivo que mantém o status quo opressor. Tomamos como base o pensamento dos autores Pierre Bourdieu e Paulo Freire, para estabelecermos uma análise reflexiva a respeito da situação social da educação frente à desumanização disfarçada no ambiente escolar. A teoria de reprodução social no contexto educacional como percebida por Bourdieu e Freire, possibilita um repensar acerca das condições objetivas e subjetivas que possam embasar uma práxis educacional emancipadora.