Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

MULHERES NEGRAS NA DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR: HISTÓRIAS DE INSUBMISSÃO E SUCESSO

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Este trabalho tem como objetivo apresentar e discutir dados de uma de pesquisa de pós-doutorado, que objetivou compreender as trajetórias de sucesso de mulheres negras, professoras do Ensino superior de quatro universidades públicas do estado do Rio de Janeiro. Ao narrarem suas trajetórias, as interlocutoras apontam as marcas deixadas pelo racismo e os estereótipos atribuídos a esse grupo de mulheres, fato que tende a dificultar consideravelmente o acesso à docência no Ensino superior. Inicialmente, foi realizado um levantamento nas universidades UFRJ, UNIRIO, UERJ e UFRRJ, em cursos considerados de prestígio social (Medicina, Direito e Engenharias), e, também no curso de Pedagogia, como contraponto a esses cursos. A pesquisa preliminar teve como objetivo apurar o número de professoras negras nos cursos supracitados, bem como buscar possíveis interlocutoras para conversas posteriores. O estudo utilizou como metodologia a coleta de dados, realizada por meio das páginas oficiais dos cursos das Universidades, além de uma busca nominal das docentes por meio da Plataforma Lattes, e redes sociais das mesmas. Foi realizado um processo de heteroidentificação para descobrir quais professoras listadas nas páginas dos cursos eram negras (pretas e pardas). Após a coleta de dados, foram realizadas conversas individuais com as professoras, remotamente, com gravações de áudio. Segundo Kilomba (2019), a realização de entrevistas entre iguais tem sido incentivada pelas feministas, pois estabelece relações igualitárias entre as mulheres, proporcionam experiências compartilhadas de igualdade social. Para a análise e sustentação teórica das histórias narradas, foram utilizadas pesquisadoras negras como Kilomba, hooks, Gonzalez, Gomes e Souza. Ao longo da pesquisa, foi possível observar o padrão de funcionamento do racismo estrutural e cotidiano, e como este, por meio de seus mecanismos sofisticados, dificulta os caminhos das mulheres negras, colocando-as em um constante processo de subalternização no espaço acadêmico, e vistas como não pertencentes a este espaço.

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