Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

QUANDO O SILÊNCIO TAMBÉM FERE - PERCEPÇÕES ESTUDANTIS SOBRE MISOGINIA E VIOLÊNCIA DE GÊNERO NO AMBIENTE ACADÊMICO.

Palavra-chaves: , , , , Pôster (PO) GT 07 - Gênero, Sexualidade e Educação
"2025-12-02" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 127144
    "edicao_id" => 438
    "trabalho_id" => 5263
    "inscrito_id" => 13503
    "titulo" => "QUANDO O SILÊNCIO TAMBÉM FERE - PERCEPÇÕES ESTUDANTIS SOBRE MISOGINIA E VIOLÊNCIA DE GÊNERO NO AMBIENTE ACADÊMICO."
    "resumo" => "Este artigo apresenta um recorte da pesquisa realizada entre setembro de 2023 e agosto de 2024. vinculada ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), conforme o Edital n° 16/PRPPI/IFAL/CNPq/FAPEAL/2023, intitulada "A misoginia e a violência contra a mulher nas relações contemporâneas: um diálogo urgente". De natureza qualitativa (Minayo, 2014), a investigação fundamenta-se na Linguística Aplicada Implicada (Moita Lopes, 2006; Souto Maior, 2022), abordagem que concebe a linguagem como prática social e a pesquisa como intervenção ética e transformadora. Utilizando a Análise de Conteúdo (Bardin, 2011; Minayo, 2010), o estudo visou compreender como estudantes dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio em Edificações, Eletrônica. Eletrotécnica e Estradas, e da Licenciatura em Letras-Português do Campus Maceió/Ifal percebem e vivenciam a violência de gênero no ambiente acadêmico, considerando seus impactos e formas de enfrentamento. Os dados, obtidos por 3 questionários semiestruturados aplicados a 70 discentes, foram analisados à luz de autoras como Beauvoir (2019), Butler (2021), Federici (2020), Hooks (2020) e Manne (2021). Os resultados revelam não apenas a persistência de violências como assédio, discriminação e bullying, mas também o relato de estudantes que naturalizam essas práticas como "parte do cotidiano escolar", o que aponta para um processo de banalização da misoginia entre jovens. Tal dado escancara o risco de uma cultura institucional de tolerância à violência e evidencia uma urgência ética: romper com esse ciclo por meio de ações formativas contínuas e políticas institucionais atentas, que promovam a equidade de gênero e garantam um ambiente acadêmico seguro, plural e acolhedor. Identificamos a percepção predominante de que práticas misóginas e outras formas de violência de gênero estão naturalizadas nas interações cotidianas. Constatamos também um sentimento recorrente de silenciamento institucional, o que contribui para sua banalização e para a deslegitimação das experiências relatadas por estudantes do Campus Maceió/Ifal."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 07 - Gênero, Sexualidade e Educação"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV214_ID13503_TB5263_30102025224026.pdf"
    "created_at" => "2025-12-02 14:51:23"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ALICE MARINHO GOMES CODÁ CAVALCANTI MARQUES"
    "autor_nome_curto" => "ALICE"
    "autor_email" => "alicecodamarques@gmail.com"
    "autor_ies" => "INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS (IFAL)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xi-congresso-nacional-de-educacao"
    "edicao_nome" => "Anais XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_evento" => "XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "692d8b19ea55f_01122025093329.png"
    "data_publicacao" => "2025-12-02"
    "edicao_publicada_em" => "2025-12-01 09:33:29"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 127144
    "edicao_id" => 438
    "trabalho_id" => 5263
    "inscrito_id" => 13503
    "titulo" => "QUANDO O SILÊNCIO TAMBÉM FERE - PERCEPÇÕES ESTUDANTIS SOBRE MISOGINIA E VIOLÊNCIA DE GÊNERO NO AMBIENTE ACADÊMICO."
    "resumo" => "Este artigo apresenta um recorte da pesquisa realizada entre setembro de 2023 e agosto de 2024. vinculada ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), conforme o Edital n° 16/PRPPI/IFAL/CNPq/FAPEAL/2023, intitulada "A misoginia e a violência contra a mulher nas relações contemporâneas: um diálogo urgente". De natureza qualitativa (Minayo, 2014), a investigação fundamenta-se na Linguística Aplicada Implicada (Moita Lopes, 2006; Souto Maior, 2022), abordagem que concebe a linguagem como prática social e a pesquisa como intervenção ética e transformadora. Utilizando a Análise de Conteúdo (Bardin, 2011; Minayo, 2010), o estudo visou compreender como estudantes dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio em Edificações, Eletrônica. Eletrotécnica e Estradas, e da Licenciatura em Letras-Português do Campus Maceió/Ifal percebem e vivenciam a violência de gênero no ambiente acadêmico, considerando seus impactos e formas de enfrentamento. Os dados, obtidos por 3 questionários semiestruturados aplicados a 70 discentes, foram analisados à luz de autoras como Beauvoir (2019), Butler (2021), Federici (2020), Hooks (2020) e Manne (2021). Os resultados revelam não apenas a persistência de violências como assédio, discriminação e bullying, mas também o relato de estudantes que naturalizam essas práticas como "parte do cotidiano escolar", o que aponta para um processo de banalização da misoginia entre jovens. Tal dado escancara o risco de uma cultura institucional de tolerância à violência e evidencia uma urgência ética: romper com esse ciclo por meio de ações formativas contínuas e políticas institucionais atentas, que promovam a equidade de gênero e garantam um ambiente acadêmico seguro, plural e acolhedor. Identificamos a percepção predominante de que práticas misóginas e outras formas de violência de gênero estão naturalizadas nas interações cotidianas. Constatamos também um sentimento recorrente de silenciamento institucional, o que contribui para sua banalização e para a deslegitimação das experiências relatadas por estudantes do Campus Maceió/Ifal."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 07 - Gênero, Sexualidade e Educação"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV214_ID13503_TB5263_30102025224026.pdf"
    "created_at" => "2025-12-02 14:51:23"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ALICE MARINHO GOMES CODÁ CAVALCANTI MARQUES"
    "autor_nome_curto" => "ALICE"
    "autor_email" => "alicecodamarques@gmail.com"
    "autor_ies" => "INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS (IFAL)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xi-congresso-nacional-de-educacao"
    "edicao_nome" => "Anais XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_evento" => "XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "692d8b19ea55f_01122025093329.png"
    "data_publicacao" => "2025-12-02"
    "edicao_publicada_em" => "2025-12-01 09:33:29"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Este artigo apresenta um recorte da pesquisa realizada entre setembro de 2023 e agosto de 2024. vinculada ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), conforme o Edital n° 16/PRPPI/IFAL/CNPq/FAPEAL/2023, intitulada "A misoginia e a violência contra a mulher nas relações contemporâneas: um diálogo urgente". De natureza qualitativa (Minayo, 2014), a investigação fundamenta-se na Linguística Aplicada Implicada (Moita Lopes, 2006; Souto Maior, 2022), abordagem que concebe a linguagem como prática social e a pesquisa como intervenção ética e transformadora. Utilizando a Análise de Conteúdo (Bardin, 2011; Minayo, 2010), o estudo visou compreender como estudantes dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio em Edificações, Eletrônica. Eletrotécnica e Estradas, e da Licenciatura em Letras-Português do Campus Maceió/Ifal percebem e vivenciam a violência de gênero no ambiente acadêmico, considerando seus impactos e formas de enfrentamento. Os dados, obtidos por 3 questionários semiestruturados aplicados a 70 discentes, foram analisados à luz de autoras como Beauvoir (2019), Butler (2021), Federici (2020), Hooks (2020) e Manne (2021). Os resultados revelam não apenas a persistência de violências como assédio, discriminação e bullying, mas também o relato de estudantes que naturalizam essas práticas como "parte do cotidiano escolar", o que aponta para um processo de banalização da misoginia entre jovens. Tal dado escancara o risco de uma cultura institucional de tolerância à violência e evidencia uma urgência ética: romper com esse ciclo por meio de ações formativas contínuas e políticas institucionais atentas, que promovam a equidade de gênero e garantam um ambiente acadêmico seguro, plural e acolhedor. Identificamos a percepção predominante de que práticas misóginas e outras formas de violência de gênero estão naturalizadas nas interações cotidianas. Constatamos também um sentimento recorrente de silenciamento institucional, o que contribui para sua banalização e para a deslegitimação das experiências relatadas por estudantes do Campus Maceió/Ifal.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.