Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

ENTRE A TRANSFORMAÇÃO E A INSTITUCIONALIZAÇÃO: O PAPEL DOS MOVIMENTOS SOCIAIS E ESTUDANTIS

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Os Movimentos sociais e estudantis vivem uma contradição fundamental: como transformar a sociedade sem serem cooptados pelo sistema que buscam mudar? Este artigo propõe analisar como tais movimentos podem constituir-se como agentes de transformação social significativa, mesmo diante do risco de serem absorvidos pelas estruturas do sistema capitalista, enfraquecendo seu potencial crítico e sua capacidade de promover mudanças na ordem vigente. Para analisar o Movimento Estudantil, tomamos por base as ocupações estudantis em escolas de ensino médio em 2016 no Brasil, adotando como referência maio de 1968, nas universidades francesas. Partindo de uma perspectiva crítica, o referencial teórico dialoga com Freire (2019), que discute a educação como prática de liberdade, e Linera (2008), cuja análise das "condições de possibilidade" dos movimentos sociais revela como a entrada de lideranças desses movimentos no Estado pode gerar contradições entre autonomia e institucionalização. Acrescenta-se ainda, as contribuições de Santos (2017), cujas análises têm demonstrado com a experiência do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), com a educação popular têm funcionado como antídoto à cooptação, preservando a vinculação orgânica com suas bases. Nessa mesma perspectiva de compreensão, Santa (2017) evidencia que o desenvolvimento de práticas educativas horizontais como as ofertadas em escolas de assentamentos/acampamentos conquistados pelo MST, fortalece a resistência contra essa domesticação e a dominação. Pois, como alerta Linera (2008), a participação em estruturas de poder frequentemente dilui demandas radicais em reformas paliativas. Metodologicamente, utilizou-se a análise documental e revisão bibliográfica. Os resultados indicam que, embora esses movimentos tenham conquistado avanços em direitos sociais e educacionais, muitos sofrem processos de esvaziamento político via cooptação partidária, financeira ou midiática. Conclui-se, portanto, que a efetividade dos movimentos depende, dentre outros aspectos, da tensão criativa entre pressão institucional e autonomia, evitando tanto o isolamento quanto a absorção passiva.

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