Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

O DISCURSO DA MODERNIDADE NA IMPRENSA FEMININA BRASILEIRA NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

O discurso da modernidade repercutiu em transformações que influenciaram aspectos políticos, sociais e culturais de diversos países ocidentais. No Brasil, esse discurso permitiu que as mulheres ocupassem novos espaços na sociedade patriarcal e misógina, especialmente nas áreas da docência, da escrita e do jornalismo, nas primeiras décadas do século XX. Contudo, a liberdade alcançada era parcial, uma vez que ainda tinham que lidar com estereótipos e expectativas dos outros e conciliar trabalho com as responsabilidades familiares. Assim, delineia-se o contexto pelo qual se interessa essa pesquisa, que tem como objetivo analisar os discursos direcionados às mulheres na imprensa feminina da primeira metade do século XX, com a finalidade de: 1) caracterizar as identidades que se buscava construir e 2) verificar se há relação entre as representações de feminilidade criadas, o contexto educacional e o avanço do capitalismo no Brasil. A pesquisa adota a História da Educação Comparada enquanto método (Arantes; Queluz, 2018) e na Análise do Discurso (Fairclough, 2001); nos estudos de Roger Chartier sobre Representações (1990, 2006); no Dicionário Ilustrado “Imprensa feminina e feminista no Brasil”, volume 2, de Duarte (2023) e em duas revistas selecionadas como corpus de análise: Revista Feminina (1914-1930), de São Paulo, e A Estrella (1906-1921), de Aracati. O estudo dialoga ainda com as contribuições de Berman (1998), Buitoni (2009), sobre imprensa feminina brasileira. O estudo verificou que os discursos femininos visavam formar mulheres fortes, leitoras, belas e múltiplas, vendo-as capazes de dar conta das funções de esposa, mãe, dona de casa e trabalhadora, além de apontar quais necessidades, projetos e desejos que uma mulher no novo século deveria ter, sem abrir mão de valores conservadores e religiosos.

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