Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

INTERVENÇÕES PARA O EXERCÍCIO DA INCLUSÃO DE ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) NO CONTEXTO DE ALFABETIZAÇÃO: PRODUÇÃO TEXTUAL ATRAVÉS DA ORALIDADE

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Este estudo apresenta uma experiência pedagógica que rompe com a exclusão passiva: foram construídas narrativas visuais com duas crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma não verbal e uma verbal, matriculadas no 2º ano do Ensino Fundamental da rede pública municipal de São Mateus/ES, utilizando como recurso didático cartas ilustradas que representam personagens, lugares, emoções, ações e noções de tempo. Através da mediação cuidadosa, os alunos selecionaram imagens e, mesmo a aluna não-verbal com vocabulário reduzido e ausência de frases completas, pôde compor pequenas sentenças em voz e autoria própria, enquanto o mediador da intervenção atuou como seu escriba. A intervenção enfrentou limitações reais como o espaço improvisado — falta de ambiente silencioso e calmo, e o não retorno da família com fotografias para utilizar pessoas familiares na construção dos cartões. Ainda assim, a escuta sensível e o uso de imagens como ponte permitiram que as crianças participassem ativamente e fossem autores de suas próprias narrativas, possibilitando a produção textual por meio da oralidade, e desta forma, serem protagonistas do processo de ensino-aprendizagem. A experiência fluiu com interesse e curiosidade, evidenciando o potencial da linguagem oral como um gênero textual possível no ciclo de alfabetização e no processo de organização de ideias. Fundamentado na perspectiva histórico-cultural e nos referenciais de Vygotsky, Góes, Freire, Wallon, Mantoan e Padilha, a experiência evidencia que a inclusão verdadeira depende menos da adaptação da criança e mais da abertura do educador e da escola, no sentido de propor intervenções inovadoras para além das atividades impressas e que enxerguem o aluno de verdade. A proposta reforça a urgência de práticas pedagógicas flexíveis e sensíveis, capazes de acolher sujeitos diversos, abraçar as singularidades e promover aprendizagem significativa, desta maneira, reafirmando que alfabetizar é incluir quando a escuta precede a palavra escrita.

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