Introdução: Pacientes com Insuficiência Renal Crônica que se submetem ao tratamento hemodialítico possuem um vida, na maioria dos casos, sedentária e com dificuldade funcional. A restrição da dieta alimentar destes pacientes causa repercussões no estado nutricional bem como na função respiratória podendo apresentar déficit ventilatório decorrente da atrofia muscular que é conseqüência da neuropatia urêmica que associada aos comprometimentos teciduais pulmonares afetam a função do sistema respiratório, contribuindo para a diminuição da capacidade pulmonar. Objetivo: Avaliar a relação entre o índice de massa corporal e o pico de fluxo expiratório de pacientes com Insuficiência Renal Crônica. Materiais e Métodos: Foram avaliados 22 pacientes do setor da hemodiálise no Hospital Regional de Cajazeiras. Tendo como base um instrumento de coleta de dados contendo informações como: identificação, antecedentes pessoais (diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica e doença respiratória prévia), pico de fluxo expiratório e medidas antropométricas (índice de massa corporal, circunferência abdominal). Resultados: Os coeficientes encontrados associados à significância apontaram uma ausência de correlação entre o pico de fluxo expiratório e a circunferência abdominal e o índice de massa corporal, seja este pré ou pós-hemodiálise. Conclusão: Não foram encontrados neste estudo correlações do estado nutricional com a função respiratória dos portadores da Insuficiência Renal Crônica, entretanto, não podemos afirmar que tais alterações não possam comprometer o estado geral desses pacientes, assim como a sua qualidade de vida.