INTRODUÇÃO A farmacovigilância é importante para que se possa usar de modo racional um fármaco, promovendo uma terapêutica mais adequada às necessidades dos pacientes, evitando riscos desnecessários. Muitas Reações Adversas a Medicamentos (RAM) são raras, e sua toxicidade não é previsível através de experimentos em animais ou de ensaios clínicos controlados. Então, o objetivo principal de um monitoramento de reações adversas é definir, o mais rápido possível a capacidade de um medicamento produzir efeitos indesejáveis. OBJETIVOS Desenvolver serviços de Farmacovigilância, com a finalidade de avaliar possíveis reações adversas na Clínica Oncológica do Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP). METODOLOGIA O estudo foi realizado no Centro de Farmacovigilância da Fundação Assistencial da Paraíba (CEFAP), Campina Grande - PB no período de março a maio de 2011, sendo de caráter retrospectivo e quantitativo. Os dados foram coletados através da ficha de notificação de reações adversas do CEFAP. RESULTADOS Na clínica oncológica houve um total de 33 notificações suspeitas de causarem reações adversas das quais 82% foram confirmadas. Em relação aos medicamentos suspeitos de causarem tais reações, verificou-se que o tramadol foi o mais prevalente, seguido pela dipirona. Tratando-se das reações adversas, verificou-se o vômito e edema como as reações mais prevalentes, representando 15% cada uma. CONCLUSÃO Sendo assim, a Farmacovigilância possibilita, entre outras coisas, conhecer o perfil das reações adversas dos medicamentos utilizados na terapêutica, tornando possível aos profissionais da saúde, especialmente o médico, utilizar melhor o arsenal farmacológico disponível e prevenir muitas reações adversas. É pertinente ao farmacêutico, junto a equipe multiprofissional prevenir, informar e resolver problemas relacionados ao uso de medicamentos, privilegiando a saúde e o bem estar do paciente.