Introdução: o papilomavírus humano (HPV) é um vírus que se instala na pele ou em mucosas e afeta tanto homens quanto mulheres. Atualmente, a infecção por HPV é a doença sexualmente transmissível (DST) mais frequente. Na maioria dos casos o HPV não apresenta sintomas e é eliminado espontaneamente pelo corpo. Entretanto, entre os mais de 100 tipos diferentes de HPV existentes, 30 a 40 podem afetar as áreas genitais de ambos os sexos e provocar diversas doenças, como as verrugas genitais, os cânceres de colo do útero, vagina vulva e pênis. A infecção por HPV pode ser prevenida através do exame de colpacitologia oncótica e por meio da vacina quadrivalente. Objetivo: esclarecer sobre as medidas de prevenção contra o HPV. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, de caráter qualitativo e natureza descritiva, baseado nas leituras exploratórias e seletivas de cinco artigos referentes ao tema proposto, publicados nas bases de dados LILACS, BIREME, no período de 2010 a 2014. Resultados: A infecção por HVP pode ser prevenida através do exame de colpocitologia oncótica, na qual não se detecta o vírus, mas as alterações que o HPV pode causar nas células do colo do útero. Outra forma preventiva é por meio da vacina quadrivalente que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 6 e 11) e de alto risco (HPV 16 e 18). Essa vacina foi lançada em 2014, tendo como alvo a população adolescente do sexo feminino na faixa etária entre 11 e 13 anos de idade, onde as pesquisas mostraram que a vacina tem eficácia muito maior, de 98,8% nas adolescentes que ainda não foram expostas ao vírus, ou seja, que ainda não iniciaram sua vida sexual. A vacina consiste na administração de 3 doses, em que a primeira dose iniciou-se no mês de março, a segunda após seis meses e a terceira dose 5 anos após a administração da primeira. Mesmo tendo a existência da vacinação é necessária a realização do exame ginecológico preventivo anualmente, a partir da primeira relação sexual e o uso de preservativos, a fim de prevenir além do HPV outras doenças sexualmente transmissíveis. Conclusão: ao comparar os artigos selecionados percebe-se que o câncer de colo de útero é a principal complicação da infecção por HPV e pode estar associada a outros fatores como, tabagismo, a pluralidade de parceiros, e o início precoce da atividade sexual. A partir disso, é importante a realização de palestras educativas a fim de mostrar os benefícios da vacina, orientando e incentivando a vacinação, e esclarecer à população que devem continuar a utilizar métodos contraceptivos, como o preservativo e o acompanhamento ginecológico anualmente, a fim de promover a saúde e o diagnóstico precoce de outras doenças ginecológicas.