Introdução: A fitoterapia é conhecida como a ciência que procura a cura das enfermidades e alívio dos sintomas por meio de plantas medicinais. No entanto, quando não utilizada de feitio adequado, pode ocasionar vários prejuízos à saúde. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi examinar o uso de plantas medicinais durante o período gestacional, considerando o perigo dessas ervas neste período. Metodologia: Foi feito um esboço exploratório descritivo, transversal, com abrangência quantitativa nas cidades de Petrolina - PE e Juazeiro - BA. Resultados: A amostra foi proporcionada por 50 grávidas, sendo 22 gestantes no município de Juazeiro – BA e 28 em Petrolina – PE. As gestantes tinham idade média de 22 anos, em Juazeiro, e 24 anos, na cidade de Petrolina. Com analogia ao coeficiente de escolaridade, prevaleceu o Ensino Médio completo, em ambas as cidades. Das grávidas de Juazeiro, 54,54% confirmaram a utilização de ervas medicinais durante a gestação, e, no município de Petrolina, somente 35,71% utilizaram plantas no período gestacional. As ervas mais mencionadas em ambos os municípios foram canela (Cinnamomum zeylanicum), erva - doce (Pimpinella anisum L) e camomila (Matricaria recutita), todas utilizadas como efeito calmante. As gestantes do município de Juazeiro - BA, 63,63% contaram não ter conhecimento sobre as consequências que essas plantas podem ocasionar ao feto; no município de Petrolina - PE, de forma preocupante, cerca de 71,42% das gestantes também revelaram nos seus discursos essa falta de conhecimento. Notamos que no município de Juazeiro - BA, 54,54% são usadas de forma equivocada, sendo algumas destas ervas medicinais com decorrência abortiva sobre o embrião; já em Petrolina - PE, essa taxa foi de 78,57% da amostra. Conclusão: Mediante os resultados, evidenciou-se a utilização habitual de ervas medicinais no período gestacional e que, na maior parte das vezes, são usadas de feitio incorreto acarretando efeitos tóxicos sobre o embrião e problemas irreversíveis.