Introdução: O setor de urgência e emergência é uma área de alto risco para a ocorrência de eventos indesejáveis com necessidade de assistência imediata. Pela rotatividade de atendimento, o ritmo de funcionamento é acelerado na maior parte do tempo e, para isso necessita de uma equipe preparada para atender o cliente nos inúmeros procedimentos emergenciais. A administração de medicamentos em pacientes nesse setor é um processo complexo, com várias etapas, sendo entendida como um cuidado de enfermagem, que depende da prescrição médica, mas que nem por isso isenta da responsabilidade de quem prepara e administra, pois faz necessário que o profissional conheça os princípios farmacológicos de cada droga manipulada, que envolve os princípios da ação, dose, efeito adverso, métodos e precauções na administração. Objetivos: Retratar os conhecimentos dos enfermeiros na administração de medicamentos em urgência e emergência. Metodologia: Observação e acompanhamento da equipe de enfermagem na administração de medicamentos no setor de urgência e emergência, durante o estagio supervisionado II. Resultados: Através dos estágios supervisionados observamos que muitos profissionais não estão aptos há administrar medicamentos, pois requer cuidados intensivos e exige conhecimentos específicos e técnicos, como qualquer falha durante esta atividade pode ter consequências como reações adversas, reações alérgicas e erros de medicações que podem ser irreversíveis e devastadoras. Há um princípio fundamental na administração de medicamentos que todos os enfermeiros e outros profissionais da enfermagem conhecem que é o princípio dos cinco certos, ou seja, que o medicamento certo, seja dado ao paciente certo, na dose certa, na via certa e no horário certo. Esse modelo é criticado, pois ele enfoca o papel individual do enfermeiro, ignora os fatores relacionados ao sistema na ocorrência de um erro e meramente propõe os objetivos sem definir variáveis ou estratégias relevantes. A partir dessa experiência obter-se como resultado, que os enfermeiros são frequentemente questionados por auxiliares e técnicos de enfermagem em busca de informação para responder as preocupações sobre os medicamentos como preparo, administração, e indicação, e muitos não estão preparados para responder por falta de conhecimentos teóricos. Conclusões: Assim a abordagem centrada no sistema, a mais aceita nesse momento, para explicar a falta de conhecimento sobre medicação concentra-se na falta de uma educação continua, se a farmacologia paga na faculdade não é satisfatória. Devem-se investigar os conhecimentos desses profissionais, para planejar estratégias de ensino e apoiar programas de educação continua, contribuindo para o desenvolvimento da enfermagem e melhorar o desempenho no serviço de urgência e emergência.