O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) foi criado em 2011 e têm por finalidade induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção básica, com garantia de um padrão de qualidade comparável nacional, regional e localmente de maneira a permitir maior transparência e efetividade das ações governamentais direcionadas à Atenção Básica em Saúde. Assim, o presente trabalho tem por finalidade relatar a vivência de acadêmicas do curso de Gestão em Sistemas e Serviços de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como apoiadoras desse programa na Unidade de Saúde da Família do bairro das Rocas Natal/RN, desde Janeiro de 2013 até os dias atuais. Como apoiadoras do PMAQ desenvolvemos atividades de digitação de planilhas do tipo PMA2, SSA2 e A2, para alimentação do Sistema de Informações de Atenção Básica (SIAB). Também são construídas planilhas para planejamento das ações, verificação de metas programadas e alcançadas. Após o agrupamento e organização dos dados são elaborados relatórios que auxiliarão às 04 equipes de estratégia de saúde da família, bem como a unidades básicas a qual estão ligadas a acompanharem o desempenho dos atendimentos. A elaboração dos relatórios considera os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde para a prestação de serviços à população, e possibilita, inclusive ao gerente do serviço e aos gestores municipais, identificar as fragilidades, limitações e potencialidades do processo de trabalho como um todo. Tais relatórios permitirão ainda conhecer a realidade sócio-sanitária da população acompanhada, avaliar a adequação dos serviços de saúde oferecidos e readequá-los, sempre que necessário e, por fim, melhorar a qualidade dos serviços de saúde. Vale salientar que os comparativos dos indicadores de saúde são de suma importância para a saúde pública, visto que dá ênfase ao fornecimento dos dados coletados para a produção do relatório quadrimestral, ações estratégicas e pensamentos reflexivos dos profissionais, com vistas a subsidiar a tomada de decisão a partir da produtividade dos procedimentos realizados. Isto garante a claridade dos processos de gestão do SUS, dá visibilidade aos resultados alcançados, e fortalece o controle social e o foco do sistema de saúde nos usuários, além de apoiar o planejamento que consiste em se definir com antecedência o que será feito para mudar condições insatisfatórias no presente ou evitar que condições inadequadas venham a deteriorar-se no futuro.