A DISCUSSÃO ACERCA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER VEM SE INTENSIFICANDO COM O PASSAR DOS ANOS. APESAR DE INÚMEROS ESTUDOS QUE ABRANGEM A VIOLÊNCIA EM SI, POUCOS ABORDAM O IMPACTO DESSA VIOLÊNCIA NA SAÚDE PSÍQUICA DA MULHER. DE MODO QUE A RELAÇÃO ENTRE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E A QUALIDADE DE VIDA SE DÁ EM TODOS OS ASPECTOS, POIS INTERFERE NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO CICLO SOCIAL, COMUNITÁRIO, FAMILIAR E AMOROSO. OBJETIVOS: AVALIAR E QUANTIFICAR QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DAS AGRESSÕES NA AUTOESTIMA E QUALIDADE DE VIDA DA MULHER AGREDIDA. MÉTODOS: ESTUDO DESCRITIVO LONGITUDINAL REALIZADO COM 10 MULHERES, AS QUAIS FAZEM ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO INDIVIDUAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS) DO MUNICÍPIO DE PATO BRANCO, PARANÁ. O ESTUDO FOI APROVADO PELO CEP DO UNIDEP, SOB REGISTRO DE 30419020.0.0000.9727. A PESQUISA FOI FEITA ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE DUAS ESCALAS VALIDADAS E UM QUESTIONÁRIO DE AUTORIA PRÓPRIA. APÓS A COLETA DE DADOS FOI FEITA A ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES OBTIDAS ATRAVÉS DO SOFTWARE EXCEL E CONCOMITANTE DISCUSSÃO DOS ACHADOS. RESULTADOS: A ESCALA DE AUTOESTIMA DE ROSENBERG MOSTROU QUE OITO DAS DEZ MULHERES ESTÁ COM A AUTOESTIMA INSATISFATÓRIA. JÁ A APLICAÇÃO DO WHOQOL-BREF TRAZ COMO RESULTADO A MÉDIA 2,98 COMO INDICADOR DA QUALIDADE DE VIDA DAS MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA, CLASSIFICANDO-SE ENTRE “RUIM” E “NEM RUIM, NEM BOA”. CONCLUSÃO: SENDO UM TEMA COMPLEXO E UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA, FAZ-SE NECESSÁRIO O RECONHECIMENTO DAS CONSEQUÊNCIAS DA VIOLÊNCIA PARA A VÍTIMA, TANTO FÍSICAS QUANTO PSICOLÓGICAS. É NECESSÁRIA, ENTÃO, A FORMULAÇÃO E APLICAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS FOCADAS NA PREVENÇÃO, NO MANEJO E NA EDUCAÇÃO DA COMUNIDADE A RESPEITO DO ASSUNTO.