A PANDEMIA PERSISTENTE POR COVID-19 PROVOCOU INTENSA DEMANDA POR LEITOS DE UTI CAUSANDO SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE TANTO AOS ATORES DO SERVIÇO COMO PARA USUÁRIOS SUS NO EMBATE DE ACESSO AOS RECURSOS À BEIRA DO COLAPSO. O ESTUDO VISA IDENTIFICAR E ANALISAR O FENÔMENO DA VIOLÊNCIA OBSERVADA NO PROCESSO DE ATENDIMENTO NESTE PERÍODO DA CRISE DE LEITOS. TRATA-SE DE PESQUISA QUALITATIVA, BASEADA EM DADOS DE DIAGNÓSTICO E DE DESIGN PARTICIPATIVO OBTIDOS POR MEIO DE ENTREVISTAS AOS GESTORES E TRABALHADORES DE PONTA, TENDO COMO REFERENCIAL TEÓRICO OS CONCEITOS DA ERGONOMIA E SAÚDE DO TRABALHADOR. FORAM IDENTIFICADAS VIVÊNCIAS DE CONFLITOS NO FLUXO DE ATENDIMENTO, NÃO RARO, CARACTERIZANDO VIOLÊNCIA INTERPESSOAL, INSTITUCIONAL E PSICOLÓGICA TRADUZIDAS EM AMEAÇAS VERBAIS E DE OUTRAS NATUREZAS POR USUÁRIOS SUS ATINGINDO A VIDA PRIVADA DOS TRABALHADORES. A MAGNITUDE DESSE FENÔMENO FOI RECONHECIDA PELA GESTÃO PARA INSTITUIR SEGURANÇA NO AGIR TÉCNICO E ADMINISTRATIVO. PROPICIOU-SE SERVIÇOS DE APOIO PSICOLÓGICO AO TRABALHADOR E DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS NA SUSTENTABILIDADE EMOCIONAL SOBRETUDO NO TRABALHO OPERACIONAL. O TEMA SUSCITOU NECESSIDADE DE DIÁLOGO COM A SOCIEDADE ABRINDO DEBATE SOBRE OS RECURSOS PÚBLICOS EM SAÚDE, INCLUINDO A CORRESPONSABILIDADE DA SOCIEDADE NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO DO SISTEMA DE SAÚDE. PERSPECTIVAS FUTURAS ENSEJAM A CORAGEM DE PROMOVER A SAÚDE E SEGURANÇA NO AMBIENTE LABORAL COMO BEM PÚBLICO CONSTRUÍDO SOCIALMENTE.