A SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO ESCORPIONISMO NO ESTADO DE SÃO PAULO, COM ELEVAÇÃO NO NÚMERO DE ACIDENTES E ÓBITOS E O PROGRESSIVO AUMENTO DA INFESTAÇÃO DE ESCORPIÕES, MOBILIZOU A SECRETARIA DA SAÚDE PARA ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA. O CONHECIMENTO DA INFESTAÇÃO NO ESTADO ATÉ MEADOS DE 2010, ERA PONTUAL E POR VEZES FRAGMENTADO, NÃO HAVENDO UM SISTEMA QUE REUNISSE INFORMAÇÕES SOBRE O ANIMAL E O AMBIENTE, SENDO QUE O ÚNICO DADO DISPONÍVEL PARA FUNDAMENTAR O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE CONTROLE DE ESCORPIÃO ERA O REGISTRO DE ACIDENTES/ÓBITOS NO SISTEMA NACIONAL DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO - SINAN. A SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DE ENDEMIAS - SUCEN REORGANIZOU SUA DIRETRIZ TÉCNICA BASEADA NOS PILARES DO MONITORAMENTO, CAPACITAÇÃO E ASSESSORIA AOS MUNICÍPIOS, INSTRUMENTALIZANDO-OS NO CONTROLE E MANEJO COM O ANIMAL NO MEIO URBANO. PARA AMPLIAR E CONSIDERAR A PREVENÇÃO DO ACIDENTE FOI DESENVOLVIDO PELA SUCEN UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO ON LINE, COM VISTAS A MONITORAR AS NOTIFICAÇÕES DO ENCONTRO/CAPTURA DO ANIMAL, AS ESPÉCIES ENVOLVIDAS, A QUANTIDADE DE EXEMPLARES E AS CARACTERÍSTICAS DOS LOCAIS DE ENCONTRO. ALÉM DISSO, FORAM NORMATIZADAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA E CONTROLE EXECUTADAS PELOS MUNICÍPIOS E MATERIAL EDUCATIVO, COMO DOCUMENTAÇÃO DE APOIO. INICIALMENTE, ADERIRAM AO SISTEMA, 10,4% DOS 645MUNICÍPIOS, PASSANDO A 67% NO INÍCIO DESTE ANO. ENTRE O FINAL DE 2018 E JULHO/2021, FORAM 79.000 REGISTROS, COM PREDOMÍNIO DA ESPÉCIE TITYUS SERRULATUS, DA REGIÃO NOROESTE E DOS TIPOS DE IMÓVEIS: CEMITÉRIOS(50%), RESIDÊNCIAS (25%) E ÓRGÃOS PÚBLICOS (17%), INFORMAÇÕES QUE SUBSIDIAM O PLANEJAMENTO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE, BUSCANDO MINIMIZAR OS ACIDENTES E A LETALIDADE, MONITORANDO A INFESTAÇÃO POR ESCORPIÃO, NUMA PERSPECTIVA DE EVITAR O ACIDENTE E OBTER PREVENÇÃO, COM BASTANTE CHANCE DE SUCESSO.