INTRODUÇÃO: A BOA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO DO SINASC-SP PERMITE REALIZAR A VIGILÂNCIA DOS NASCIDOS VIVOS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, INCLUINDO AQUELES COM PROBABILIDADE ACIMA DA MÉDIA DE VIR A ÓBITO OU APRESENTAR CONDIÇÕES DE MORBIDADE. OBJETIVO: IDENTIFICAR AGLOMERADOS ESPACIAIS DE ALTO RISCO DE CONDIÇÕES GRAVES À SAÚDE DOS NASCIDOS VIVOS DE MÃES RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ENTRE 2014 E 2020. METODOLOGIA: FORAM ANALISADOS OS REGISTROS DE NASCIDOS VIVOS SEGUNDO AS VARIÁVEIS: SEMANA DE GESTAÇÃO (< 36 SEMANAS), PESO AO NASCER (<2.000 G), APGAR NO 5° MINUTO (<5) E IDADE DA MÃE (<15 ANOS). OS REGISTROS FORAM GEOCODIFICADOS POR ENDEREÇO DE RESIDÊNCIA, ATRIBUÍDOS ÀS ÁREAS DE ABRANGÊNCIA DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE E ANALISADOS POR VARREDURA ESPACIAL (MÉTODO SCAN), SEGUINDO A DISTRIBUIÇÃO DE BERNOULLI. RESULTADOS: AS COORDENADORIAS REGIONAIS DE SAÚDE LESTE E NORTE APRESENTARAM OS MAIORES RISCOS RELATIVOS EM RELAÇÃO À PREMATURIDADE (RR 1,34) E BAIXO PESO AO NASCER (RR 1,1), RESPECTIVAMENTE. A COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE SUL APRESENTOU A MAIOR CONCENTRAÇÃO DE MÃES ADOLESCENTES (RR 2,1), JÁ A COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE CENTRO IDENTIFICOU ALTOS VALORES DE NASCIDOS VIVOS COM APGAR NO 5° MINUTO < 05. CONCLUSÕES: RECONHECER PADRÕES SOCIOESPACIAIS PARA O AGRAVAMENTO DA SAÚDE E RISCO DE MORTE DOS NASCIDOS VIVOS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO; E MELHORAR A ATENÇÃO À SAÚDE E CUIDADOS NO PRÉ-NATAL, PARTO E PUERPÉRIO NOS TERRITÓRIOS IDENTIFICADOS.