O presente artigo inscreve-se no cenário da educação integral, com recorte que focaliza o Brasil. Nesse sentido, analisou os movimentos das escolas novas e ativas na educação, a fim de compreender o que transcorre numa educação nativizada dos movimentos das escolas novas e ativas. Para tanto, apresenta na sua estrutura três momentos: fazer uma retomada de algumas das bases históricas teórico-filosóficas das escolanovistas e ativistas nos movimentos europeus e norte-americanos; abordar o movimento escolanovista no contexto brasileiro; e discorrer conceitualmente sobre a educação integral no Brasil, levantando seus embates. Consideramos que os movimentos ativistas e escolanovistas c à beira do século XX impulsionaram forças para a educação brasileira a partir do movimento escolanovista brasileiro na década de 30. Este estudo é de caráter bibliográfico, de natureza qualitativa, e consubstancia-se dentre outros autores em Cambi (1999), a fim de discutir sobre as escolas novas e ativas; Teixeira (1967) e Arroyo (2012) para pensar sobre a educação integral e seus embates. As conclusões deste estudo apontam que as forças engendradas pela educação, desde a última década do século XIX ao século XX, atingiram e inspiram a educação integral nos tempos atuais, a qual é uma concepção de educação que aspira o desenvolver das dimensões do indivíduo que perpassam as camadas interrelacionadas que se referem não somente à cognição, mas à emoção, à subjetividade, à inteligibilidade, à sociabilidade, dentre outras, ao buscar reconhecer na totalidade e não em fragmentariedade. Por fim, precisou-se considerar que as pautas em torno da educação integral, ainda são pontuais e carregam ambiguidades e contradições no que tange à associação à proteção social, jornada ampliada e formação integral, requerendo efetivações de políticas públicas.