A tecnologia tem propiciado aos diversos setores da sociedade a oportunidade de realizar variadas atividades de modo mais dinâmico e ativo. No campo da educação, discute-se bastante sobre as tecnologias digitais como ferramenta para tornar as aulas mais atrativas e alinhadas com a sociedade e o mundo do trabalho. É nesse contexto que este trabalho se insere. Procurou-se analisar, à luz de pressupostos teóricos como conceito de tecnologia, diferenças entre TIC e TDIC, aprendizagem colaborativa e desenvolvimento profissional contínuo, o quanto os docentes de uma faculdade pública de ensino tecnológico trabalham com as tecnologias digitais no âmbito profissional e pedagógico. Para tanto, fez-se uso Quadro Europeu de Competências Digitais para Educadores (DigiCompEdu), framework organizado em (6) seis áreas, que abordam (22) vinte e duas competências. Desse modo, tal survey foi submetido, de modo online, a uma população de 50 docentes com retorno de resposta de 36. Pelos resultados, foi possível perceber que, dentre os níveis de proficiência estabelecidos pelo DigiCompEdu - recém-chegados, exploradores, integradores, especialistas, líderes e pioneiros – a amostra de professores da IES encontra-se na faixa entre os integradores e líderes, o que significa dizer que usam as TDIC de forma significativa, desenvolvem estratégias apoiados nelas e refletem e partilham conhecimentos sobre as tecnologias digitais. Ademais, frequentam cursos de capacitação na área e procuram, em alguma medida, inserir atividades pedagógicas que estimulem a aprendizagem colaborativa dos aprendentes. A pesquisa, então, confirmou a hipótese inicial de que os docentes da referida Unidade têm algum nível de competência digital que, evidentemente, pode ser aprimorado para se tornarem líderes nesse campo. No estudo, é proposto, ainda, como os docentes podem chegar ao nível máximo das competências digitais, ou seja, pioneiros.