NESTA PESQUISA ABORDAMOS A FALTA DE FORMAÇÃO DESTES PROFISSIONAIS QUE ESTÃO EM PLENA ATIVIDADE E O QUE ISTO PODE OCASIONAR A SOCIEDADE SURDA, AO SER PRIVADA DE TRADUTORES-INTÉRPRETES DE QUALIDADE QUE POSSA PASSAR OS CONTEÚDOS COM PRECISÃO E EFICIÊNCIA. A FUNÇÃO DO INTÉRPRETE É PROCESSAR A INFORMAÇÃO DADA NA LÍNGUA FONTE E FAZER ESCOLHAS LEXICAIS, ESTRUTURAIS, SEMÂNTICAS E PRAGMÁTICAS NA LÍNGUA ALVO QUE DEVEM SE APROXIMAR O MAIS APROPRIADAMENTE POSSÍVEL DA INFORMAÇÃO DADA NA LÍNGUA FONTE. ASSIM SENDO, O INTÉRPRETE TAMBÉM PRECISA TER CONHECIMENTO TÉCNICO PARA QUE SUAS ESCOLHAS SEJAM APROPRIADAS TECNICAMENTE. PORTANTO, O ATO DE INTERPRETAR ENVOLVE PROCESSO ALTAMENTE COMPLEXOS. DEVIDO À COMPLEXIDADE DE SE INTERPRETAR, A FALTA DE FORMAÇÃO COMPROMETE O EXERCÍCIO DA SUA FUNÇÃO POR NÃO TER UMA PRIORIDADE QUE NÃO SE ESTABELECE, NO SENTIDO DE ACOMPANHAR O FUNCIONAMENTO DESSE PROFISSIONAL, NUMA PERSPECTIVA DE QUE ESSA BUSCA SE DÁ APENAS NO USO DA LÍNGUA, SEM A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE DE CONHECIMENTO MAIS APROFUNDADO NA GRAMÁTICA E NA AMPLIAÇÃO DO LÉXICO. A PRESENÇA DESSES PROFISSIONAIS NAS ESCOLAS COM MATRÍCULA DE ALUNOS SURDOS PASSOU A SER OBRIGATÓRIA NO ANO DE 2006 E SUA ATUAÇÃO ESTÁ DIRETAMENTE LIGADA AO PROCESSO DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA LIBRAS – LÍNGUA PORTUGUESA. TODAVIA, PARA ALGUNS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, PENSAR NA PRESENÇA DE UM INTÉRPRETE NA ESCOLA, E PRINCIPALMENTE EM SALA DE AULA, AINDA É MOTIVO DE INQUIETAÇÃO.