ESTA PESQUISA DISCUTE A RECONEXÃO DO HOMEM E A TERRA, POR MEIO DE REFLEXÕES EM TORNO DA CRIANÇA, SEU CORPO-NATUREZA E SUA CORPOREIDADE NA/COM A NATUREZA, EM ESPAÇOS CONSTRUÍDOS. PERSCRUTANDO OS CAMINHOS DA PERCEPÇÃO, DA EXPERIÊNCIA E DA IMAGINAÇÃO GEOGRÁFICA, COM BASE NA FENOMENOLOGIA MERLEAU-PONTYANA E NA GEOGRAFIA FENOMENOLÓGICA DARDELIANA, A PREMISSA DE PESQUISA SE PAUTOU NA CONCEPÇÃO DE CRIANÇA COMO CORPO-NATUREZA QUE SE POSICIONA NO MUNDO E, A PARTIR DE SUAS GEOGRAFICIDADES, É CAPAZ DE APRENDER COM SUAS EXPERIÊNCIAS E IMAGINAÇÃO, DE FORMA AUTÊNTICA, CUJOS LAÇOS, NA/COM A NATUREZA, PODEM SER POTENCIALIZADOS A PARTIR DO DESEMPAREDAMENTO, POIS A CRIANÇA, EM SUA ESSÊNCIA, É NATUREZA. A ABORDAGEM QUALITATIVA, PELA OBSERVAÇÃO E REGISTROS EM CADERNETA DE CAMPO, JUNTO AO REFERENCIAL TEÓRICO, PERMITIU UMA COMPREENSÃO DAS RELAÇÕES QUE SE ESTABELECEM ENTRE A CRIANÇA NA/COM A NATUREZA, EM ESPAÇOS CONSTRUÍDOS. COMO RESULTADOS, APRESENTAMOS A CORPOREIDADE NA INFÂNCIA E A NOÇÃO DE NATUREZA BALIZADOS NOS ESTUDOS DOS FRANCESES MAURICE MERLEAU-PONTY E ERIC DARDEL, DAS OBSERVAÇÕES EMPÍRICAS DOS MODOS DE SER DA INFÂNCIA E SUAS RELAÇÕES COM A NATUREZA EM ESPAÇOS CONSTRUÍDOS, A EXEMPLO DO ESPAÇO ESCOLAR, O QUE SE DESDOBROU EM CAMINHOS POSSÍVEIS PARA (RE)PENSAR A RECONEXÃO HUMANA COM A NATUREZA DESDE A MAIS TENRA IDADE. CONCLUI-SE QUE A ESCOLA É UM DOS LUGARES PARA SE CRIAR SENDAS PARA O DESEMPAREDAMENTO E REENCATAMENTO PELA NATUREZA PELAS VIAS DE UMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL SENSÍVEL QUE VALORIZE A CORPOREIDADE NA INFÂNCIA, CONSIDERANDO O HUMANO COMO PARTE DA NATUREZA.