A HOSPITALIZAÇÃO E/OU ATENDIMENTO AMBULATORIAL HEMODIALÍTICO OCASIONAM LIMITAÇÕES AO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA E PODEM COMPROMETER O RETORNO ESCOLAR, SOBRETUDO, A CONTINUIDADE DE SEUS ESTUDOS. BUSCOU-SE ANALISAR AS PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR ESSAS CRIANÇAS NO RETORNO ESCOLAR. TRATOU-SE DE UMA PESQUISA DO TIPO QUANTI-QUALITATIVA, DESCRITIVA SOB A FORMA DE MÚLTIPLOS CASOS. OS PARTICIPANTES FORAM 10 CRIANÇAS COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA, DE AMBOS OS SEXOS, COM FAIXAS ETÁRIAS ENTRE 8 E 12 ANOS DE IDADE, INSERIDAS EM TRÊS GRUPOS CONTEXTUAIS: TRÊS CRIANÇAS HOSPITALIZADAS, SEIS EM ATENDIMENTO AMBULATORIAL HEMODIALÍTICO E UMA QUE ESTAVA SUBMETIDA AOS DOIS PROCESSOS HOSPITALARES EM DUAS UNIDADES DE ATENDIMENTO DE UM HOSPITAL PÚBLICO FEDERAL EM SÃO LUÍS. PARA A COLETA DE DADOS FORAM APLICADAS INDIVIDUALMENTE ENTREVISTAS SEMIESTRUTURADAS, UTILIZANDO-SE RECURSOS LÚDICOS CRIADOS COMO HISTÓRIA INTERATIVA, LIVRO AUTOBIOGRÁFICO E CAIXA DOS DESEJOS. AS MAIORES DIFICULDADES ENFRENTADAS NO RETORNO ESCOLAR FORAM: RELEMBRAR OS CONTEÚDOS ESCOLARES (30%), DIFICULDADES SEM ESPECIFICAÇÕES (20%), DESESTÍMULO E PERDA DO VÍNCULO ESCOLAR POR QUESTÕES ESPAÇO-TEMPORAIS (10%) E NÃO APRESENTARAM DIFICULDADES (10%). DESTACA-SE, AINDA, QUE 30% DAS CRIANÇAS NÃO RETORNARAM AO ESPAÇO ESCOLAR, CARACTERIZANDO A EVASÃO ESCOLAR POR GRANDES DIFICULDADES EDUCACIONAIS NO DIA A DIA. CONCLUIU-SE QUE AS MAIORES DIFICULDADES NO RETORNO ESCOLAR FORAM MANIFESTADAS PELAS CRIANÇAS EM TRATAMENTO AMBULATORIAL HEMODIALÍTICO POR SER UM TRATAMENTO INDETERMINADO E IMPREVISÍVEL, IMPONDO DIVERSAS LIMITAÇÕES FÍSICAS, PSICOLÓGICAS E AUSÊNCIAS DO CONTEXTO ESCOLAR E QUE COMPROMETERAM ESSE RETORNO, CAUSANDO INSTABILIDADE E MAIORES DÉFICITS ACADÊMICOS INFANTIS.