O retorno presencial das aulas após quase dois anos de distanciamento social devido à pandemia de covid-19 repercutiu em novas formas de conviver e de autopercepção dos estudantes. A escola volta a ser um centro de convivência e de culturas juvenis. Nesse cenário, é fundamental que pesquisas e estratégias pedagógicas sejam elaboradas na perspectiva de amenizar os impactos da pandemia e prevenir o bullying. Portanto, esse estudo visa identificar o nível de autoestima e empatia dos estudantes e as relações com o bullying após o retorno presencial das aulas. O estudo é exploratório e descritivo com abordagem quanti-qualitativo com noventa estudantes de três Escolas Estaduais de Educação Profissional através da aplicação da Escala de Autoestima de Rosenberg, Escala de Empatia de Bryant e clima escolar na dimensão de intimidações entre pares de Vinha, Moraes e Moro. Verificou-se a prevalência de estudantes com baixa autoestima, elevada empatia e que percebem o clima escolar como positivo apesar da constatação da existência de agressões e intimidações entre pares que podem ser caracterizadas como bullying.