A perspectiva inclusiva pressupõe aos estudantes, a igualdade de oportunidades educacionais, concebida como direito humano, nesse viés, entendemos que ressignificar as concepções curriculares em suas diferentes dimensões (planejamento, metodologias, estratégias de ensino, tempo, espaço de aprendizagem e avaliação) é algo fulcral para oferta de condições de ensino e aprendizagem para estudantes com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento, Altas Habilidades e Superdotação. O que pressupõe uma abordagem de currículo, que substitua o modelo tradicional e coadune com as premissas da Educação Inclusiva, compreendendo e acolhendo a pluralidade dos educandos. A partir dessa discussão teórica, o currículo, na perspectiva inclusiva, precisa estar organizado e projetado, no sentido que ofereça uma acessibilidade. Cabe, então, pensarmos na acessibilidade curricular para atender com competência as diferenças que a escola abarca, convidando a todos os envolvidos a repensar suas práticas e atitudes. Por esta razão, o estudo em questão, objetiva refletir a respeito do conceito de acessibilidade curricular e sua relação com as barreiras às quais inviabilizam a inclusão escolar. Para tanto, traremos discussões referentes ao conceito de acessibilidade e suas seis áreas de atuação previstas pela Lei Brasileira de Inclusão (2015), fundamentado nos estudos de: Antunes(2012), Correia (2016), Froehlich (2022), Martins et al.,(2003), Martins (2019), Sales e Júnior (2014), Santos et al.(2023)e Sassaki(2006), caracterizando-se como uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa. Com o estudo, nota-se que a acessibilidade propõe uma contraposição à ideia de redução e/ou empobrecimento curricular, sendo uma alternativa que viabiliza de fato o ingresso à escolarização, visto que amplia as oportunidades e possibilidades de construção de aprendizagem para todos os alunos, utilizando-se do currículo escolar como um ponto de partida para o enriquecimento pedagógico.