Este artigo apresenta um relato de experiência sobre a Pichação dentro da escola. O picho se faz presente onde o estado não intervém, onde há um grande contraste nas comunidades, seja ele, político, econômico, ou social. Relacionado ao cotidiano dos alunos, nesse artigo, por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da UEPG, duas alunas de Artes Visuais utilizaram a pichação como questão política e histórica para incitar o senso crítico e social dos alunos, como também abordaram as tipografias que nela emergem, para a criação de “tags” na aula de artes. Utilizando a proposta triangular da arte-educadora Ana Mae Barbosa conseguimos gerar a reflexão de alunos que já eram interessados na pichação e também os que não eram, contextualizando sobre a história política e social, lendo e analisando o trabalho de pichadores famosos e pichações dentro das história, como as realizadas na ditadura militar brasileira de 1964, e por último, a atividade onde, a partir de todos os conhecimentos sobre as principais tipografias e a importância da ilegalidade, fizeram uma troca das “folhinhas”* que mostrava principalmente, a ideia de efemeridade da pichação.