O transtorno no espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento, singularizando os sujeitos no TEA em seu modo de ser e estar no mundo. Assim sendo, um ambiente escolar saudável é de extrema importância para os alunos que se encontrem nesse espectro. Por meio das observações realizadas por duas bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) no Colégio de Aplicação João XXIII buscou-se questionar em que medida a empatia discente e a prática efetiva de normas e diretrizes escolares de apoio à inclusão tornam-se essenciais e indispensáveis para o sucesso escolar de alunos no Transtorno do Espectro Autista. Para tanto, delineou-se uma trajetória a partir das vivências de um aluno no TEA do 6° ano do ensino fundamental, refletindo a partir de suas relações com os outros e com o meio. Fica evidente que a empatia discente e docente deve ser consubstanciada em práticas diárias afirmativas e inclusivas estabelecidas por meio do diálogo, interpretação e escuta.