Existe um preconceito regado à estereótipos que as mulheres ocidentais modernas enfrentam quando escolhem seguir a carreira científica, pois acredita-se que homens são mais capacitados que mulheres para seguir nessa área, isso acarreta na falta de interesse generalizada de mulheres pelo ramo da ciência, pois mesmo que a maioria das pessoas que se interessam pelo tema no ambiente escolar sejam do sexo feminino, estatísticas demonstram que a maioria dos cargos ocupados em ambientes de pesquisas são ocupados por homens. Nesse contexto, ao executar um projeto de extensão que leva experimentos científicos às escolas de ensino básico, foi observado maior interesse das meninas em participar e ouvir explicações que exigissem mais atenção, em detrimento de crianças do sexo masculino. Dessa forma, esse artigo foi desenvolvido levando em consideração experiências vivenciadas em um projeto de extensão que levantaram o questionamento da razão de meninas se revelarem mais interessadas em ciência durante a vida escolar e tal percepção não se repetir em ambientes de pesquisa profissional.