Introdução: no cenário brasileiro, a discussão sobre acessibilidade ganhou destaque nas últimas décadas, impulsionada por uma série de avanços legislativos e pela conscientização crescente sobre a importância de garantir igualdade de oportunidades para todos, a equidade, garantir a inclusão e erradicar a exclusão. Objetivo: compreender o processo de inclusão dos estudantes com deficiência e/ou transtorno na rede pública de ensino de Diamantina – MG, sob a percepção dos profissionais, além de verificar como tem sido tratada a inclusão pelos órgãos educacionais responsáveis. Metodologia: o presente trabalho se caracteriza como qualitativo e transversal. A amostra foi composta por 14 escolas públicas municipais e estaduais de Educação Básica de Itamarandiba – MG. Como instrumento de coleta de dados, foi elaborado um questionário pelos próprios pesquisadores e inserido no Google Forms com questões fechadas e abertas. Resultados: foi possível perceber que, em sua maioria, os profissionais da educação ainda pensam somente que a presença do profissional de apoio e intérprete de Libras são suficientes para promoverem a inclusão escolar. De acordo com os relatos, a inclusão está ocorrendo de maneira satisfatória, seguindo a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Considerações finais: dentre as sugestões que mais foram colocadas pelos profissionais da educação entrevistados, os cursos e formação continuada na área da inclusão foram as que mais chamaram a atenção, uma vez que percebem que a formação ainda é muito generalista e, muitas vezes, não atende às demandas.