Este trabalho é fruto da experiência na Escola Estadual Almeida Cavalcanti, localizada na zona urbana de Palmeira dos Índios/AL, durante as atividades do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação á Docência (PIBID) no ano de 2023. A pesquisa discute as adversidades da reforma do Ensino Médio, previsto na lei 13.415/2017, que modificou o agrupamento dos componentes curriculares e ampliou a carga horária mínima de 800 horas anuais para 1000 horas. As referências teóricas adotadas foram Ferretti (2018) que questiona a qualidade da educação derivada da reforma e critica os interesses políticos e econômicos beneficiados com a lei, Ribeiro (2020) que traz um foco maior aos itinerários formativos, Gonçalves e Reyes (2019) no qual analisa as mudanças curriculares do Novo Ensino Médio (NEM) e no artigo de Silva e Diógenes (2020) que aborda a implementação do NEM no estado de Alagoas. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica em artigos e dissertação dos autores citados anteriormente, com auxílio do Google Acadêmico. A pesquisa de observação de participante segundo Malinowski (1978), pois o programa possibilitou a atuação em sala de aula. Contou com o auxílio de entrevistas feitas de forma online, inspiradas no conceito de “entrevista estruturada” de Gil (1999). Ao desenvolver do trabalho é apresentado a insatisfação de alunos e professores em relação a reforma e conta com propostas de melhorias partindo do entendimento dos docentes e discentes. Como a reorganização das disciplinas, reivindicação de uma infraestrutura adequada e a formação necessária possibilitando aos professores lecionarem as trilhas.