O estudo em tela é originário de inquietações teórico-metodológicas vivenciadas durante os momentos iniciais da formação docente, quando ainda não vivíamos na escola, as dinâmicas inerentes ao PIBID no Médio Sertão alagoano. Na centralidade desse processo, nos deparamos com o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), aqui representado como uma importante ferramenta de avaliação e de tomada de decisões à operacionalização das políticas públicas de educação. Passamos a questionar qual o peso das avaliações em larga escala frente ao currículo delimitado no/pelo território da escola? Para dar conta de tais questionamentos nos amparamos num referencial teórico-metodológico de base crítica, bem como dos documentos que norteiam a política curricular no Brasil. Escolhemos para compor esse debate pesquisadores do campo do currículo e da escola como Apple, Arroyo, Paulo Freire e outros. Os elementos (in) conclusivos apontam que há um sentimento dos que fazem a escola de que em anos de aplicação do SAEB há uma tônica que produz outros contornos para o desenvolvimento do currículo. Afetando em muito a forma como a escola havia pensado suas práticas. As opiniões sinalizam que O SAEB não é “herói ou vilão”, mas reflete severas ambivalências, falhas e se configura como um elemento cerceador do diálogo com o currículo e com a produção de aprendizagens significativas. Nesse emaranhado de decisões que a escola tem que assumir, o PIBID passa a auxiliar nesses trânsitos, pensando junto a Universidade, modos de produzir práticas que assumam uma perspectiva cidadã e inclusiva.