O lixão Arroio Dourado, localizado na cidade de Foz do Iguaçu (PR), desativado há 28 anos representa para a comunidade local um risco à saúde devido à exposição a céu aberto de materiais poluentes, podendo comprometer a qualidade da água dos mananciais locais. Desse modo, o objetivo foi analisar a qualidade da água e refletir sobre propostas educativas de preservação ambiental. Para isso foi realizada uma análise físico-química de alguns parâmetros da água do Arroio Dourado, de acordo com a legislação vigente. Os resultados demonstraram que os parâmetros analisados como: condutividade elétrica, salinidade, sólidos totais dissolvidos, pH e temperatura estão dentro dos limites estabelecidos na Resolução CONAMA nº 357. Considerando que o lixão Arroio Dourado, o qual serviu de abrigo de resíduos sólidos por mais de trinta anos e que não seguiu normas técnicas construtivas, pode ser um ambiente instável ao longo do tempo, aliado ao fato de que a recarga das águas subterrâneas desse local, está submetida à passagem pela camada do antigo lixão, o que torna indispensável o monitoramento dessa região para assegurar a boa qualidade da água. Dessa forma, o controle das atividades e a conservação da paisagem ao entorno do Arroio Dourado, desde a sua nascente, é fundamental para o desenvolvimento da biodiversidade e à saúde da população que a utiliza. A partir disso, emerge-se algumas propostas de orientação ambiental para os moradores locais: descarte adequado do lixo doméstico; preservação dos recursos hídricos; instruções para o uso da água e possíveis riscos à saúde e conscientização para a reciclagem do lixo.