A representação convencional do cientista, juntamente com a percepção simplista de sua atuação e da essência da ciência, frequentemente perpetua estereótipos irreais tanto para estudantes quanto para a sociedade em geral. Embora estudos tenham sido realizados para reafirmar e desafiar esses estigmas, ainda há muito a ser feito. Nesse cenário, a presente pesquisa busca analisar algumas dessas concepções e discutir possibilidades de desconstrução por meio da extensão universitária. A abordagem metodológica envolve a aplicação de um questionário baseado na ideia de representação social e no agrupamento das respostas em categorias que fomentam a discussão. Os resultados denotam uma visão de cientista ainda restrita ao ambiente de laboratório, com a atuação entorno de experimentos e descobertas. As atividades extensionistas desenvolvidas pelo Cientifi-CIDADE podem representar um possível caminho de desconstrução dessas visões estereotipadas, uma vez que, busca por meio de várias iniciativas apresentar ciência e cientista de forma mais humana e ampla.