O intento do presente trabalho, é elucidar as questões, sociais, ideológicas e culturais pelas quais os homens formados em pedagogia, não se inserem ou ocupam o espaço no âmbito profissional em específico à docência, na educação infantil, diferentemente do paralelo, as mulheres pedagogas. Busca a compreensão histórica de como a profissão na educação infantil, e como essa prática foi construindo uma profissão majoritariamente feminina. E essa lacuna na qual a composição de gênero influencia os pensamentos estereotipados do entendimento, segregador, popular do que é ser, deveres e obrigações do homem em sociedade, e generificação dos corpos masculinos e femininos sobre a ótica e estigmas de uma profissão, que invalidam toda a questão preparatória de formação profissional. Trata de uma pesquisa de cunho qualitativo, com bases bibliográficas e documentais; LBD nº 9.394/96 e o Anuário Brasileiro de Segurança Pública (ABSP) de 2022. Resgataremos textos que expliquem a composição da masculinidade e feminilidade, e teóricos que tratam de mostrar as questões de gênero como; Connell (2015), Butller (2010), Oliveira (2004) ancorados pela tese de mestrado de Rosa (2012). Esses nos ajudaram a refletir sobre papéis de gênero na sociedade, e o início e feminização da profissão docente, no final do século XVIII.