RESUMO: Este artigo aborda a carência de representatividade étnico-racial e cultural no ensino de Física, ressaltando a predominância de teorias eurocêntricas e a falta de reconhecimento às contribuições de cientistas negros. Apesar das leis que exigem a inclusão da História e Cultura Africana e Afro-brasileira nas escolas, a implementação eficaz é limitada. O artigo destaca a falta de inclusão das contribuições científicas e culturais dos povos africanos e indígenas nas formações de professores de Física, propondo estratégias para integrar uma abordagem antirracista em sala de aula. Dois exemplos de aulas são apresentados, visando desmistificar a ideia de que a ciência é exclusiva para homens brancos e promover a inclusão de todos os estudantes. O texto conclui enfatizando a importância de inspirar os estudantes com uma visão mais inclusiva e abrangente da Física.