O artigo "Vivências em Educação e Cultura Afro-Brasileira no Quilombo São Pedro, de Castanhal" enriquece a compreensão das experiências vividas por mim é por Camila Roberta no quilombo, destacando o papel crucial do Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão Universidade no Quilombo. As atividades educativas e lúdicas, além de fortalecerem a identidade cultural e tradições quilombolas, também corroboram as aprendizagens infantis por meio do brincar. O referencial teórico-metodológico, baseado em Assunção Amaral, Kabengele Munanga, Petrolhina Beatriz da Silva, Nilma Lino Gomes e Zélia Amador de Deus, ressalta a importância da educação na preservação da cultura afro-brasileira e nas relações étnico-raciais. Além disso, destaca-se a inclusão de atuações lúdicas das brincadeiras quilombolas, envolvendo cantos, jogos e histórias transmitidas oralmente por gerações. Ao reconhecer e valorizar o legado histórico e cultural dos povos africanos e seus descendentes no Brasil, o artigo contextualiza as brincadeiras como formas de resistência a séculos de escravidão, opressão e discriminação. Tais práticas contribuem para o desenvolvimento integral das crianças, estimulando criatividade, identidade cultural e socialização, enquanto promovem valores como respeito, cooperação e coletivismo. A experiência vivida no Quilombo São Pedro, em Castanhal, no Pará, ganha destaque, evidenciando não apenas sua importância para a comunidade, mas também a significativa contribuição para o enriquecimento pessoal das envolvidas. A interação no contexto quilombola revela-se vital, proporcionando um cenário de aprendizado mútuo e fortalecimento da identidade cultural afro-brasileira.