Este presente artigo constitui um relato de experiência vivenciado por mim e pela discente Joyce Costa, desdobrando-se nas vivências enriquecedoras descrevendo uma experiência ocorrida no Quilombo de Santa Maria do Muraiteua, de São Miguel do Pará, em colaboração com o programa de Ensino, Pesquisa e Extensão Universidade no Quilombo da UFPA. O foco da experiência envolveu diálogos, danças, brincadeiras, pinturas corporais e confecções de máscaras africanas. O referencial teórico-metodológicos que fundamentam este trabalho são pensadores Assunção Amaral, Kabegele Munanga, Débora Cunha e Vygotsky. O relato destaca a importância dessas atividades como formas de valorização da cultura africana, promovendo trocas de conhecimento e fortalecendo os laços comunitários no contexto do quilombo. Explorando não apenas as atividades que marcaram esse engajamento, mas também a profundidade das interações entre a universidade e a comunidade, delineando assim uma trajetória de aprendizado mútuo e respeito às tradições. A iniciativa busca promover a preservação e celebração da identidade quilombola através de atividades que incluem brincadeiras tradicionais africanas, proporcionando um resgate lúdico e educativo. As brincadeiras, danças, pinturas e as máscaras africanas não são apenas formas artísticas; são veículos de resistência cultural, fortalecendo a autoestima da comunidade e construindo pontes intergeracionais, consolidando a importância do diálogo e da valorização das raízes culturais.